Quem dança seus males espanta! E ainda faz atividade física.

Indicada para todas as faixas-etárias, a dança é excelente exercício físico e terapêutico. Aproveite o Dia Internacional da Dança para mexer o esqueleto!

Celebrado há quase 40 anos, o Dia Internacional da Dança é comemorado em 29 de abril e foi criado em 1982. Além de proporcionar prazer e bem-estar, a dança é uma ótima maneira de se movimentar em casa. Durante a pandemia, a dança foi essencial para manter meu condicionamento físico durante o isolamento social.

Você sabia

Você sabia que a dança e a música vão além de simples formas de entretenimento? Elas têm o poder de transformar vidas, proporcionando uma saída criativa para emoções intensas, promovendo a integração social e melhorando a saúde mental e física. Diante disso, gostaria de perguntar a vocês, caros leitores: vocês já tinham conhecimento desses benefícios incríveis da dança e da música? Se sim, como vocês os experimentaram em suas vidas? E se não, o que acharam dessa nova perspectiva?

Segue abaixo 4 modos de incorporar a dança aos treinos diários, trazendo benefícios à saúde:

  1. Favorece a perda de calorias. “Além de ser um excelente exercício, a dança ajuda a mulherada a ficar de bem e em dia com a balança. A zumba, por exemplo, é intensa e adequada, podendo-se eliminar até mil calorias em uma hora de aula.”
  2. Dançar é terapêutico. “A dança tem o poder de espantar os males e o estresse do dia a dia. Quando nos envolvemos com a dança, é quase imediata a elevação da autoestima e a sensação de bem-estar. Nos sentimos mais leves.”
  3. Dançar tonifica os músculos. “Mover o corpo no ritmo de uma música traz muitos benefícios à saúde e ao corpo, como aumento da flexibilidade, aprimoramento da coordenação motora, melhora cardiorrespiratória e otimização do condicionamento aeróbico.”
  4. É indicado para todas as faixas etárias. Todos podem se lançar ao ritmo de boa música, seja jazz, rock ou funk. “Em casa com a família ou até mesmo quando pudermos voltar a nos encontrar com os amigos, o importante é se divertir.”

Como a dança passou a fazer parte da minha vida e se tornou a base de toda a minha mudança interna e externa?

Minha trajetória começou na infância, marcada por diversos desafios e carências emocionais. Sofri com a ausência materna e diversas rejeições ao longo da infância, o que resultou em tentativas de suicídio e um profundo vazio emocional.

No entanto, a paixão pela dança surgiu como um refúgio nos diferentes ritmos e gingados. Encontrei na dança não apenas uma forma de expressão, mas também uma terapia para superar momentos difíceis, como o divórcio e o vazio emocional.

Decidi ingressar no curso de auxílio geriátrico, buscando recriar um cenário familiar para suprir minhas carências externas. Nas horas vagas, passei a dançar, e a dança se tornou uma terapia essencial para mim.

Vivi uma experiência marcante ao dançar com um grupo de idosos em um projeto na Espanha, mais especificamente em Getafe, nos arredores de Madrid. Inicialmente, achei estranho dançar em um hospital de pessoas terminais e com câncer, mas logo percebi o quão rico e significativo era esse gesto. Foi uma experiência revigorante, que mudou minha perspectiva e trouxe leveza à minha vida.

“A dança transforma as nossas dores em sorriso e superação, nos traz paz, vontade de viver e luz para o caminho obscuro a que o câncer nos leva.”

Idosos e Música:

Os idosos podem se beneficiar enormemente da música, especialmente quando combinada com a dança. A música tem o poder de despertar memórias, estimular a cognição, promover a socialização e melhorar o humor. Para os idosos, muitas vezes enfrentando solidão e isolamento, a música pode ser uma fonte de alegria e conexão com os outros. A dança, por sua vez, oferece uma forma divertida e estimulante de exercício físico, promovendo a mobilidade, a flexibilidade e a coordenação motora.

Benefícios da Musicoterapia e Dança em Tratamentos Pós-Traumáticos:

Aqui estão alguns benefícios da dança e da música para pessoas que sofrem de dislexia, TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade) e autismo:

Explorando os Benefícios da Dança e da Música para o Desenvolvimento Pessoal e Terapêutico

Desempenhado papéis significativos na vida humana há séculos. Além de serem fontes de entretenimento e expressão artística, elas também oferecem uma ampla gama de benefícios para o desenvolvimento pessoal e terapêutico, especialmente para aqueles que enfrentam desafios como dislexia, TDAH e autismo. Neste artigo, vamos explorar os benefícios dessas práticas para essas condições específicas, além de abordar o preconceito ainda existente em relação à dança e à música.

Benefícios da Dança e da Música para Pessoas com Dislexia, TDAH e Autismo:

  1. Melhora da Coordenação Motora: A prática regular da dança pode ajudar a melhorar a coordenação motora e a consciência corporal, beneficiando especialmente pessoas com dislexia e autismo, que podem enfrentar desafios nessa área.
  2. Estímulo Sensorial: A dança e a música oferecem uma ampla gama de estímulos sensoriais, o que pode ajudar a aumentar a sensibilidade sensorial e a consciência espacial em pessoas com autismo.
  3. Foco e Concentração: Participar de atividades musicais e de dança pode ajudar a melhorar o foco e a concentração, proporcionando uma atividade estruturada que requer atenção e disciplina, sendo benéfico para pessoas com TDAH.
  4. Expressão Emocional: Tanto a dança quanto a música oferecem uma forma de expressão emocional não verbal, o que pode ser especialmente útil para pessoas com dificuldades na comunicação verbal, como aquelas com autismo.
  5. Redução do Estresse e Ansiedade: A prática da dança e da música pode ajudar a reduzir o estresse e a ansiedade, proporcionando uma saída criativa e relaxante para emoções intensas.
  6. Integração Social: Participar de atividades de dança e música oferece oportunidades importantes para interação social e desenvolvimento de habilidades sociais para pessoas com autismo e outras condições.

Desmistificando o Preconceito em Relação à Dança e à Música

No palco da vida, a dança e a música têm sido fontes inesgotáveis de alegria, expressão e conexão humana. No entanto, mesmo nos dias de hoje, essas formas de arte ainda enfrentam o peso do preconceito e do estigma social. Desde tempos imemoriais, a dança e a música foram alvo de desaprovação e censura, muitas vezes relegadas a um papel secundário na sociedade. Mas por que essa resistência persiste e como podemos superá-la?

Ao longo dos anos, a música tem sido alvo de controvérsia devido às suas poderosas influências sobre as emoções e comportamentos humanos. Desde os ritmos pulsantes dos tambores tribais até as batidas eletrônicas das pistas de dança, a música tem o poder de nos transportar para outros mundos e nos conectar de maneira profunda e visceral. No entanto, essa mesma capacidade de mover as almas também tem sido alvo de desconfiança e censura por parte de alguns setores da sociedade, que temem seu impacto sobre a moral e os valores tradicionais, Isso pode ser resultado de ideias antiquadas sobre gênero.

Da mesma forma, a dança tem sido alvo de preconceito e estigmatização ao longo dos séculos. Muitas vezes considerada como uma forma de expressão vulgar ou imoral, a dança tem sido reprimida e proibida em várias culturas ao redor do mundo. No entanto, a verdadeira natureza da dança vai muito além da superfície, sendo uma manifestação autêntica da nossa humanidade compartilhada e uma forma poderosa de comunicação não verbal.

Mas por que devemos continuar a lutar contra esses tabus e estereótipos antiquados?

A resposta é simples: porque a dança e a música têm o poder de curar, inspirar e transformar vidas. Inúmeros estudos científicos têm demonstrado os benefícios físicos, emocionais e mentais da dança e da música. Desde a redução do estresse e da ansiedade até o aumento da flexibilidade e da coordenação motora, os efeitos positivos dessas formas de arte são inegáveis.

Por exemplo, o renomado neurocientista Oliver Sacks explorou em suas obras o papel da música na reabilitação de pacientes com lesões cerebrais e distúrbios neurológicos. Sacks observou como a música podia ativar áreas do cérebro afetadas pela doença, proporcionando alívio e conforto aos pacientes.

Além disso, a dança tem sido cada vez mais reconhecida como uma forma eficaz de terapia para uma variedade de condições, desde o autismo até a depressão. A dançaterapia tem sido usada para ajudar pacientes a superar traumas emocionais e físicos, promovendo a autoexpressão e a autoconfiança.

Ao longo da história, muitas mulheres famosas têm desafiado os estereótipos e se destacado como defensoras da dança e da música. Desde a lendária coreógrafa Martha Graham até a icônica cantora Nina Simone, essas mulheres inspiradoras demonstraram o poder transformador da arte em suas vidas e no mundo ao seu redor.

Portanto, é hora de deixarmos de lado nossos preconceitos e abraçarmos o potencial ilimitado da dança e da música para nos unir, nos curar e nos elevar como seres humanos. Quando nos libertamos das amarras do preconceito, descobrimos um mundo de possibilidades e conexões que transcendem todas as barreiras. Então, vamos dançar e cantar juntos, celebrando a beleza e a diversidade da vida!

Referência na Dança e na Música

Exemplos de Mulheres que se Tornaram Referência de Sucesso através da Dança

  1. Martha Graham: Conhecida como uma das pioneiras da dança moderna, Martha Graham revolucionou o mundo da dança com sua abordagem inovadora e expressiva. Nasceu em 1894, nos Estados Unidos, Graham desenvolveu sua própria técnica de dança, que enfatizava a conexão entre movimento e emoção. Ao longo de sua carreira, ela criou mais de 180 coreografias e fundou sua própria companhia de dança, a Martha Graham Dance Company, que se tornou uma das mais influentes do mundo. Sua contribuição para a dança moderna é inestimável, e seu legado continua a inspirar dançarinos e coreógrafos em todo o mundo.

  1. Nina Simone: Nascida Eunice Kathleen Waymon em 1933, nos Estados Unidos, Nina Simone foi uma cantora, compositora e pianista extraordinária que deixou um impacto duradouro na história da música. Reconhecida por sua voz poderosa e sua habilidade incomparável no piano, Simone se destacou por sua mistura única de jazz, blues, soul e música clássica. Além de sua brilhante carreira musical, Simone também foi uma figura importante no movimento pelos direitos civis nos Estados Unidos, usando sua música para expressar sua luta contra a injustiça racial e social. Suas canções, como “Feeling Good” e “I Put a Spell on You”, continuam a ressoar com o público até os dias de hoje, e seu impacto na música e na sociedade é verdadeiramente imensurável.

  1. Misty Copeland: Reconhecida como a primeira bailarina negra principal do American Ballet Theatre, Misty Copeland desafiou as convenções da indústria da dança e se tornou um símbolo de diversidade e inclusão. Sua jornada inspiradora de superação e determinação a tornou uma figura icônica na dança contemporânea.

Essas mulheres extraordinárias não apenas alcançaram o sucesso em seus campos, mas também desafiaram as expectativas sociais e culturais de sua época, deixando um legado duradouro que continua a inspirar e influenciar gerações futuras.

Conclusão:

A dança e a música são muito mais do que simples formas de entretenimento. Elas têm o poder de transformar vidas, proporcionando uma saída criativa para emoções intensas, promovendo a integração social e melhorando a saúde mental e física. Ao desafiar o preconceito e explorar os benefícios terapêuticos dessas práticas, podemos abrir portas para um mundo de oportunidades e crescimento pessoal para pessoas de todas as idades e origens.

Convido todos vocês a explorarem mais essas práticas em suas vidas. Que tal se permitir dançar ao som de uma música que você ama hoje mesmo? Compartilhe suas experiências conosco nos comentários e convide outras pessoas a se juntarem a você nessa jornada de crescimento pessoal e bem-estar através da dança.